domingo, 26 de outubro de 2008

Série: Peru, pega no meu...

Seguindo com a série (começada aqui), algumas informações relevantes para a viagem:

Drogas
É penalizado tanto o consumo como o tráfico de drogas. As folhas de coca podem adquirir-se facilmente nos mercados. É provável que depois de um certo tempo no Peru se crie o hábito de tomar chá de coca e se queira levar algum para casa. É melhor não cair nessa tentação e ainda que seja menos pitoresco, é preferível comprar o que se vende preparado em saquetas de infusão ( como o de maçã ), com registo sanitário. Desta maneira evitam-se problemas com a guarda civil no caso de revista às bagagens, no país de origem ou com a própria polícia peruana na saída do país.

Gostaria de deixar registrado o seguinte: Em 1952 as Nações Unidas declararam que mascar folha de coca era um vício. Em 1962, os Estados Unidos a taxou como droga de classe A e proibiu o comércio internacional da folha, com exceção da Coca-Cola a única importadora legal da planta. A folha de coca possui apenas 0.5% da cocaína alcalóide e não existe evidência de causar vício, isso comprova a afirmação de Vitor Nieto Perez (especialista em rituais com plantas da Amazônia peruana): "Não existe contra-indicações no uso da coca, ela é ótima para enxaquecas, náuseas e tontura".

Vacinas
Febre amarela - nas zonas de selva exigem um certificado de vacinas.

Beleza, já fiz a vacina numa UBS. Foi bem rápido e sem complicações. O problema é que preciso fazer um pré-cadastro no site da ANVISA para emitir meu CIV (Certificado Internacional de Vacinação). E não encontro o maldito link no site.

Corrente Eléctrica
A corrente eléctrica é de 220 volts.

Bom, como a única coisa eletrônica que pretendo levar é o celular, e o carregador é bivolt, creio que isto não me causará maiores problemas. Até porque, em Caxias também é 220v.

Impostos
Paga-se geralmente 10% pelo serviço de hotel e restaurantes que deve aparecer incluído, junto ao IVA (IGV),18%, na lista dos preços. São estes os preços regulamentados, embora em locais de mais elevada categoria, os empregados esperem receber um gorjeta adicional.

Lembrar de evitar locais "de mais elevada categoria".

Saúde
A água não é aconselhável em nenhuma cidade do Peru. Os peruanos fervem a própria água das fontes ou consomem-na apenas engarrafada. A água pode, contudo, utilizar-se, sem problemas em banhos ou para escovar os dentes. O Soroche ou efeito de altitude, é outro ponto a ter em conta quando se viaja por um país tão acidentado geograficamente, como é o Peru. Em geral as altitudes superiores a 3.000 metros em pessoas que não estão habituadas, pode produzir uma sensação de enjôo e de fraqueza geral, acompanhada de dores de cabeça, como consequência de uma menor concentração de oxigénio na atmosfera. O efeito de altitude pode sentir-se nas zonas de maior altitude do país.

Legal, não posso beber água e vou ficar doidão quando for pra Arequipa.

Alfândega
Entrada - Ao chegar ao Peru é necessário preencher uma declaração de alfândega, em que constem os objetos que paguem imposto e que estão especificados no verso do documento. Os artigos que podem entrar livremente no país são os normais de qualquer viajante.
Uma vez passado o controle de passaportes e antes de sair do aeroporto, tem que se passar por um sistema de controle que consiste no seguinte: o passageiro aperta um botão, se acender uma luz verde pode seguir o seu caminho, se acender uma luz vermelha, o guarda da alfândega deve revistar toda a bagagem.
Saída - É absolutamente proibido levar objetos de arte pré colombiana, embora em alguns locais se vendam livremente. Também não é aconselhável levar folhas de coca ainda que não esteja especificamente proibido. No país o consumo de folhas de coca é natural e vende-se legalmente para fazer um chá ou para mascar. A saída com este produto pode ser um motivo de susto ou trazer alguma perca de tempo na alfândega.

Ótimo, vou depender da sorte para entrar e sair com objetos ilegais. Vamos ver o que dá...

Fonte das informações: Masitravel

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