Seguindo com a série (começada aqui), algumas informações relevantes para a viagem:
- Drogas
- É penalizado tanto o consumo como o tráfico de drogas. As folhas de coca podem adquirir-se facilmente nos mercados. É provável que depois de um certo tempo no Peru se crie o hábito de tomar chá de coca e se queira levar algum para casa. É melhor não cair nessa tentação e ainda que seja menos pitoresco, é preferível comprar o que se vende preparado em saquetas de infusão ( como o de maçã ), com registo sanitário. Desta maneira evitam-se problemas com a guarda civil no caso de revista às bagagens, no país de origem ou com a própria polícia peruana na saída do país.
- Vacinas
- Febre amarela - nas zonas de selva exigem um certificado de vacinas.
- Corrente Eléctrica
- A corrente eléctrica é de 220 volts.
- Impostos
- Paga-se geralmente 10% pelo serviço de hotel e restaurantes que deve aparecer incluído, junto ao IVA (IGV),18%, na lista dos preços. São estes os preços regulamentados, embora em locais de mais elevada categoria, os empregados esperem receber um gorjeta adicional.
- Saúde
- A água não é aconselhável em nenhuma cidade do Peru. Os peruanos fervem a própria água das fontes ou consomem-na apenas engarrafada. A água pode, contudo, utilizar-se, sem problemas em banhos ou para escovar os dentes. O Soroche ou efeito de altitude, é outro ponto a ter em conta quando se viaja por um país tão acidentado geograficamente, como é o Peru. Em geral as altitudes superiores a 3.000 metros em pessoas que não estão habituadas, pode produzir uma sensação de enjôo e de fraqueza geral, acompanhada de dores de cabeça, como consequência de uma menor concentração de oxigénio na atmosfera. O efeito de altitude pode sentir-se nas zonas de maior altitude do país.
- Alfândega
- Entrada - Ao chegar ao Peru é necessário preencher uma declaração de alfândega, em que constem os objetos que paguem imposto e que estão especificados no verso do documento. Os artigos que podem entrar livremente no país são os normais de qualquer viajante.
Uma vez passado o controle de passaportes e antes de sair do aeroporto, tem que se passar por um sistema de controle que consiste no seguinte: o passageiro aperta um botão, se acender uma luz verde pode seguir o seu caminho, se acender uma luz vermelha, o guarda da alfândega deve revistar toda a bagagem.
Saída - É absolutamente proibido levar objetos de arte pré colombiana, embora em alguns locais se vendam livremente. Também não é aconselhável levar folhas de coca ainda que não esteja especificamente proibido. No país o consumo de folhas de coca é natural e vende-se legalmente para fazer um chá ou para mascar. A saída com este produto pode ser um motivo de susto ou trazer alguma perca de tempo na alfândega.
Gostaria de deixar registrado o seguinte: Em 1952 as Nações Unidas declararam que mascar folha de coca era um vício. Em 1962, os Estados Unidos a taxou como droga de classe A e proibiu o comércio internacional da folha, com exceção da Coca-Cola a única importadora legal da planta. A folha de coca possui apenas 0.5% da cocaína alcalóide e não existe evidência de causar vício, isso comprova a afirmação de Vitor Nieto Perez (especialista em rituais com plantas da Amazônia peruana): "Não existe contra-indicações no uso da coca, ela é ótima para enxaquecas, náuseas e tontura".
Beleza, já fiz a vacina numa UBS. Foi bem rápido e sem complicações. O problema é que preciso fazer um pré-cadastro no site da ANVISA para emitir meu CIV (Certificado Internacional de Vacinação). E não encontro o maldito link no site.
Bom, como a única coisa eletrônica que pretendo levar é o celular, e o carregador é bivolt, creio que isto não me causará maiores problemas. Até porque, em Caxias também é 220v.
Lembrar de evitar locais "de mais elevada categoria".
Legal, não posso beber água e vou ficar doidão quando for pra Arequipa.
Ótimo, vou depender da sorte para entrar e sair com objetos ilegais. Vamos ver o que dá...
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